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Tendência de compartimento de residências ganha projeção no mercado de luxo

O mercado de luxo nacional vem apresentando taxas de crescimento continuado. Só nos últimos cinco anos, o setor cresceu a um ritmo bastante acelerado de 18% e movimentou R$ 74 bilhões apenas em 2022. A previsão é que a média de expansão fique entre 6% e 8% ao ano, fazendo com que ele quase dobre de tamanho, chegando a R$ 133 bilhões em 2030, segundo dados da Bain & Company para a Vogue. O mesmo levantamento mostrou que entre marcas de roupas, carros e iates, entre outros segmentos, os imóveis de alto padrão registraram o maior crescimento anual composto, 45%, entre 2018 e 2022.

E se engana quem pensa que os empreendimentos de luxo estão restritos às grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Em São Sebastião, no litoral paulista, mansões já podem ser encontradas por R$ 20 milhões. No interior de São Paulo, municípios como Porto Feliz, Itu e Itatiba também se tornaram, no último ano, alvo de famílias que buscam a segunda moradia em lugares próximos à natureza, mas com conforto e segurança dos condomínios e a sofisticação de projetos criados com exclusividade.

A tendência segue em grande parte do país como, por exemplo, em Salvador, Bahia, onde uma parcela significativa dos empreendimentos de luxo e superluxo foram lançados no ano passado. Esse mercado registrou percentuais impressionantes de vendas, alcançando até 85,1% das unidades ofertadas, como mostrou a Brain Inteligência Estratégica em pesquisa para a região. A escassez de estoque no início deste ano demonstra a forte demanda por esse tipo de propriedade e indica oportunidades promissoras para investidores no mercado imobiliário em 2024.

Ter um imóvel de luxo de segunda residência é o desejo de muitos, porém a aquisição de uma propriedade nem sempre é a opção mais viável, especialmente quando se considera o fato de que essa residência não será utilizada em tempo integral ao longo do ano, além dos altos custos mensais e dor de cabeça com a gestão do imóvel.

De acordo com Roberto Pinheiro, CEO da MyDoor “o novo conceito de casas sofisticadas, vendidas em uma sociedade patrimonial para um grupo de 2 a 8 sócios, é uma excelente opção. Os sócios compram uma participação acionária de acordo com sua necessidade de uso e desfrutam do conforto de um imóvel de alto padrão por uma fração do custo total. Com um modelo de aquisição sob medida, os sócios podem adquirir uma participação do imóvel de acordo com suas necessidades e preferências, permitindo que desfrutem da propriedade em momentos diferentes do ano de forma exclusiva e alternada”.

Pinheiro ainda ressalta que “com o mercado imobiliário de alto padrão em ascensão e o modelo de custos compartilhados ganhando popularidade, essa forma de aquisição representa uma escolha inteligente para aqueles que procuram uma segunda residência que combine conforto, conveniência e, por que não, uma forma de rentabilizar o investimento”.