Colunistas
O que não te falaram sobre autoaceitação
Aceitar a si do jeito que é, ficar repetindo em frente ao espelho mentiras reconfortantes que trazem uma sensação rasa e passageira de satisfação, tudo isso é o que muitas pessoas dizem ser o caminho da satisfação interior. Somos seres insatisfeitos por natureza, e digo não por que nunca estamos contentes com o que temos, mas que estamos sempre em busca de algo melhor. Não tem nada de errado em buscar melhorias, mas também não é saudável que essa busca nos faça olhar somente para aquilo o que está nos faltando, e nos faça cegos para tudo aquilo que temos. Pois bem, e é aí onde a autoaceitação entra de fato, ela não é uma resignação de qualquer mudança positiva que possa ser feita, e tampouco uma busca cega e que venha a renunciar tudo aquilo que somos. A autoaceitação vem com a coragem de olhar com verdade para onde estamos, qual atitude, mentalidade, comportamento e pensamento nos trouxeram até aqui, entender que essa é a nossa narrativa, e saber que à partir disso, podemos construir algo muito melhor se trabalharmos todos esses aspectos. A falsa autoaceitação que se prega por aí pode parecer uma ótima saída, afinal ela te diz que você não tem capacidade de melhorar, e, portanto, tem que permanecer onde está. A verdade é que todas as coisas grandiosas que podemos conquistar possuem algo em comum: o comprometimento e o esforço. Por isso, se você quer mudar, melhorar, e se esse sentimento é algo genuíno, e não para agradar os outros simplesmente, saiba que esse caminho é seu, e esse passo só pode ser dado por você, com o entendimento e aceitação de todas as experiências que nos permitiram estar em nosso estado atual (seja isso bom ou ruim) mas que daqui em diante, podemos fazer diferente e melhor. Alguns pontos podem ajudar na compreensão exata desse desajuste entre aceitação e melhoria: Quebre o paradigma da perfeição! A perfeição é contrária a existência humana, por mais que saibamos disso, é importante dar um passo pra trás e rever o que estamos buscando: uma perfeição imaginada, ou uma melhoria real? Pode parecer muito bonito buscar essa fantasia perfeita, mas o que acontece é que a inevitável falha que vamos tendo vai nos deixando cada vez mais com uma sensação de fracasso, e ninguém gosta de se sentir fracassado, e ai que vem o pior....preferimos desistir. Busque o equilíbrio! Somos seres em complexos e sistêmicos, onde um aspecto de nossa vida acaba por interferir em todos os outros, por isso precisamos ter consciência dos  nossos pontos fortes e fracos para entender até onde conseguimos ir e trabalharmos então pelo que está dentro das nossas possibilidades. Tenha amor-próprio Ame-se! Trate-se com o mesmo carinho e cuidado que você entrega às suas pessoas queridas. Muito provavelmente, você não diria a elas as coisas terríveis que diz a si mesma a seu próprio respeito. Se amar é também deixar de se comparar com outras pessoas e buscar ser igual a elas, o cabelo de fulana, a barriga de ciclana; quando nos amamos entendemos que somos únicas, e que na nossa singularidade aprimorada é que está nosso verdadeiro valor. Perdoe-se! O perdão é essencial para a autoaceitação. Ser responsáveis pelas nossas próprias atitudes não implica que devamos nos castigar por elas eternamente. É mesmo, é uma pena, você falhou; mas isso já foi, já passou… O que é que pode fazer de diferente a partir de agora para atingir um novo resultado? Até o nosso próximo encontro!
Método UNA

O método UNA é um programa que aplica ferramentas de autoconhecimento para ajudar no seu estilo.Jessica Garducci, formada em Administração e pós-graduada em gestão de moda, encontrou na consultoria de imagem uma oportunidade de entender melhor as motivações por trás da aparência se profissionalizou em coaching e especializou-se em TCC (Terapia Cognitiva Comportamental) e Neurociência.Erica Bourguignon, estilista por formação, alavancou sua carreira de stylist e tornou-se responsável pela imagem de moda e personal branding de várias influenciadoras digitais. Ela entende que vestir é uma força de comportamento e uma forma de arte que tem o poder de lapidar a imagem que temos sobre nós mesmos e que projetamos para outros.