Moda, News
As tendências que vão movimentar o segmento fashion em 2019

Assumir um posicionamento ativo frente às questões de ordem social, satisfazer as demandas dos consumidores por transparência e sustentabilidade e ter a coragem de reciclar os próprios conceitos de identidade em busca da sintonia com as novas gerações de clientes são algumas das atitudes que as marcas de moda devem tomar para fazer de 2019 um ano ainda melhor do que o passado.

Essas são algumas das conclusões do relatório The State of Fashion, recentemente divulgado pela empresa de consultoria McKinsey&Company que analisou o comportamento das principais marcas do mundo fashion, e de seus clientes, e elaborou uma espécie de manual prático com tendências que devem se consolidar neste ano. Confira as principais.

Crescimento do mercado da Índia: assim como vem acontecendo com o mercado chinês, a Índia disponibiliza um mercado gigantesco de consumidores. Ganhar esse público será estratégico para as marcas que pretende fazer sucesso no ano.

Cautela nos negócios: embora o mercado de moda e de luxo esteja apresentando crescimento positivo nos últimos anos, a economia mundial ainda atravessa um momento delicado e não arriscar nesse momento é uma boa ideia.

A hora é agora: o acesso às tecnologias digitais e, especialmente, o e-commerce tornaram o desejo e a compra de uma artigo algo imediato. Dessa forma, as marcas devem investir em atender as demandas no momento em que elas surgirem e, nesse cenário, a entrega de mercadorias através de drones pode ser uma excelente solução.

Upcycling: em linhas gerais, upcycling é o reaproveitamento de peças antigas para a criação de artigos novos. Essa técnica aliada ao crescimento dos serviços de alugueis e até mesmos de brechós de luxo fez com que a jornada dos produtos de moda aumentasse muito. O interesse dos consumidores pela sustentabilidade também terá papel decisivo na moda em 2019.

Produção customizada: a customização já não é mais novidade no segmento de moda, mas nesse ano ela deve impactar também na produção das peças. As tecnologias de inteligência artificial permitem o mapeamento das demandas de consumo e a criação de peças sob encomenda deve se potencializar ainda mais.