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China se mantém como um dos principais destinos do luxo em 2019

Em uma das primeiras matérias deste ano publicadas aqui no Terapia do Luxo, destacamos a nova coleção da Burberry que celebrava o ano novo chinês. Além de contar com um embaixador da marca como garoto-propaganda, a nova coleção também incorpora elementos que fazem parte da tradição do país com o objetivo de criar peças que se conectem ainda mais com a realidade dos consumidores chineses.

Esse esforço da marca britânica em ampliar o diálogo com o público oriental mostra que em 2019, novamente, o mercado de luxo chinês deve se destacar como um dos mais importantes do mundo.  Pelo menos esse é o desejo de aproximadamente metade dos consumidores que afirmaram em uma pesquisa recentemente divulgada que planejam gastar neste ano ainda mais do que em 2018 com produtos e serviços ligados ao universo premium.

Os dados da pesquisam representam uma excelente notícia para algumas das principais marcas de luxo do mundo que investiram de forma contundente no mercado chinês nos últimos anos.

Entretanto, vale destacar que no logo no início de 2019 a Apple, gigante tecnológica que se tornou referência no mercado premium no segmento de smartphones, divulgou uma redução em sua receita em virtude de um crescimento das vendas menor que o esperado. Assim como a empresa norte-americana, outras marcas icônicas do setor como o grupo Richemont, que possui marcas como Cartier e Piaget sob sua administração, também informou diminuição em seus resultados.

O otimismo do início do ano deve ser acompanhado também pela revisão de metas e possíveis mudanças de estratégias das marcas que atuam no mercado chinês. Que os consumidores estão dispostos a comprar, isso já é claro, vamos saber em breve como as grifes de luxo descobrirão maneiras de encantar seus clientes chineses e, assim, ampliar seus resultados em 2019.

Crédito da imagem: Reprodução.